quarta-feira, 20 de março de 2013

AGUA MOLE EM PEDRA DURA

Falésia: um exemplo do que a água é capaz de fazer

Milhões de toneladas de água evaporam-se mensalmente dos oceanos, para depois caírem em forma de chuva, neblina, garoa, nevasca e gelo. Cada gota de chuva que cai em solo descoberto é agente da erosão. É a chuva que desgasta os topos das montanhas e arrasta as partículas de terra para as regiões baixas. Parte das chuvas volta à atmosfera por evaporação e parte se infiltra na terra, aproximadamente 37 mil quilômetros cúbicos de água retornam todos os anos para os mares, na forma de cursos de água.

Embora o trabalho de um rio possa parecer imperceptível durante o breve período da vida humana, a longo prazo a erosão pelas águas se constitue, por si só, na mais poderosa força niveladora. A capacidade de erosão de um curso de água é determinada tanto por seu volume quanto pelo declive do terreno em que se desloca. Quanto mais caudaloso for o rio, mais será o efeito de suas águas sobre a paisagem, modificando as margens, escavando o leito, bem como precipitando-se por corredeiras e cataratas.

A energia de uma queda d'água é colossal. Nas cataratas do Níágara, por exemplo, as águas caem a uma velocidade  de 80 km/h, o que aprofunda e alarga sua base, tirando o apoio dos rochedos superiores. Esses se desprendem, de tempos em tempos, o que faz com que a borda da cachoeira recue rio acima. As cataratas do Niágara já retrocedem 11 quilômetros desde sua borda original.


Cataratas do Niágara



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